Hortelã da ribeira

Resistente às geadas, prefere solos ricos em matéria orgânica, húmidos, expostos ao sol, embora consiga adaptar-se perfeitamente a situações de sombra.

Necessita de boa irrigação no Verão.

A propagação pode fazer-se por sementeira, na primavera, no entanto propagam-se por estacaria ou divisão de raízes, em qualquer altura do ano.

Está sempre presente nestas espécies a possibilidade de variabilidade genética quando se efetua a sementeira, já que todas as Mentha dão origem a plantas híbridas com facilidade.

A Hortelã da Ribeira distribui-se pela península ibérica, no sul de França e no Norte de África, em locais próximos de águas correntes.

Foi em tempos muito utilizada por pescadores de água doce, que a utilizavam nas mais variadas caldeiradas.

Atualmente, já quase não existe na tradição gastronómica portuguesa e é muitas vezes confundida com o poejo.

Usada como condimento sobretudo em caldeiradas e como chá para tratar constipações, tosse e bronquite.

Normalmente em regiões do interior, em algumas tascas e restaurantes típicos, servem peixes do rio fritos, regados com o molho de 'erva-peixeira'. É também utilizada com o mesmo fim no Alentejo.

Ainda no que diz respeito à culinária , pode acompanhar saladas, sopas, queijos e molhos.

Esta hortelã é utilizada inteira, fresca ou seca, na preparação de infusões que têm um forte aroma, semelhante ao do poêjo, utilizado como digestivo.

Aconselha-se a sua utilização em galinheiros, canis ou em zonas de armazenamento de cereais, de forma a manter os roedores afastados, funciona como repelente.

As suas propriedades medicinais são ainda pouco conhecidas mas pensa-se que tenha propriedades antioxidantes, antisépticas, antipiréticas e carminativas.

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